quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Ébrios da Minha Vida

Ébrios da minha vida,
A droga penetra na ferida...
Os olhos sustentam a dor
Coração com falta de amor

As palavras enrolam-se na língua
Sufoco de medo...
Tanta ternura em segredo
Tanta verdade escondida
Na mente vazia e perdida...

Ébrios da minha vida,
Lágrimas na despedida...
Amigo que a morte levou,
Pelo ódio de quem se vingou

Não gosto das ideias sujas,
Enfrento a proibição,
Retraio-me com tudo o que vejo,
Não temo a situação...

Quadros pintados a óleo,
Por mãos cheias de petróleo
Ideias rasgadas ao vento
Por um mórbido sentimento

Discuto sem ter razão
Ofusco a maldição,
Confundes riqueza e pobreza
Navego num mar de incerteza...
Dedico este poema ao grande Jorge Palma (comigo na foto).

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