Ser Jovem

Ser Jovem é...
Ser irreverente,
Sonhar com o futuro,
Chegar sempre à frente...


Ser Jovem é...
Não ficar parado,
Ignorar os outros
E ser odiado !


Ser Jovem é...
Quebrar a rotina,
Fugir à policia,
Ter adrenalina...


Ser Jovem é...
Viver de ilusões,
Apanhar desgostos e contradições


Ser Jovem é...
Ter ambição,
Adiar o medo...
E a frustração...
Deparar com vícios
E dizer NÃO !!!
NÃO !!! NÃO !!! NÃO !!!

Apenas Eu ...

Apenas eu...

Dormindo...

À beira-mar deitado...

Julgava-me um Deus !!!

Pensava que poderia dar a Paz,

Pensava que poderia ajudar essas mentes endiabradas

Ninguém me dá ouvidos...

Ninguém me compreende...

Os erros continuam,

A mentira permanece inalterável,

O medo invade a sociedade,

A tristeza é cada vez maior e...

Ninguém me dá ouvidos...

Ninguém me compreende...

Ao acordar...

Dei comigo triste e molhado

E lá estava eu,

À beira-mar deitado...

Antes Que Seja Tarde

Olha para o mundo
E repara que nada vês...
É um poço sem fundo,
Cheio de diversos porquês...

Jovens sem futuro,
Desesperados com a vida
Metem-se em maus vícios,
Pensando que é a melhor saída...

Eu bem tento fazer-lhes ver
Que não é a melhor solução,
Farto-me de escrever,
Mas ninguém me dá atenção...

Dizem que estou maluco,
Que estou “ armado em carêta “,
Mas eu apenas pretendo,
Que se salve o Planeta !!!

Deixem-me tentar,
Ignorar a sociedade
Deixem-me ajudar a mudar...
Antes que seja tarde...

Ébrios da Minha Vida

Ébrios da minha vida,
A droga penetra na ferida...
Os olhos sustentam a dor
Coração com falta de amor

As palavras enrolam-se na língua
Sufoco de medo...
Tanta ternura em segredo
Tanta verdade escondida
Na mente vazia e perdida...

Ébrios da minha vida,
Lágrimas na despedida...
Amigo que a morte levou,
Pelo ódio de quem se vingou

Não gosto das ideias sujas,
Enfrento a proibição,
Retraio-me com tudo o que vejo,
Não temo a situação...

Quadros pintados a óleo,
Por mãos cheias de petróleo
Ideias rasgadas ao vento
Por um mórbido sentimento

Discuto sem ter razão
Ofusco a maldição,
Confundes riqueza e pobreza
Navego num mar de incerteza...

Dedico este poema ao grande Jorge Palma (comigo na foto).

O Destino o Dirá...

Tenho andado perdido
E um pouco esquecido, do que quero ser...
Tenho andado desmotivado
Começo a ficar cansado,
Por ninguém me entender...

Não encontro razão
Para não tentar arriscar,
Ou talvez tenha receio
De voltar a errar...

Sinto a falta de alguém,
Que me queira bem, e acredite em mim...
Sinto-me todo atrofiado
Por me encontrar assim...

Às vezes, só penso
Que mal é que eu fiz, para não ser feliz ?
Encontro-me triste e destroçado
E em certos momentos, até me sinto gozado !

Quero passar à margem
Dos mal entendidos, apoderados em mim,
Mas ninguém me dá a passagem,
E este dilema, nunca mais tem fim...

Quero poder conquistar,
Aquele coração, com que sempre sonhei
Quero ter ao meu lado, aquela pureza
Que eu nunca encontrei...

Será que vou conseguir,
Encontrar o caminho à muito procurado ?
Só o destino o dirá...
Mas como tenho fé, fico despreocupado !!!